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Estou apaixonada. Perdidamente apaixonada

Vi-o e o meu coração acelerou de tal forma que saiu do peito e corri para o apanhar. E depois, os meus olhos não viam mais nada a não ser ele. Uma audição de bandolins e nem conseguia ouvir a música só porque o som aos meus ouvidos não era tal qual o do meu coração apaixonado. Mê Dês, que sufoco! Ainda disse em boca-pequena à minha filha, sem que nada ninguém ouvisse, se ela conhecia. Disse-me que  não. Pedi-lhe que perguntasse à professora, mas, certamente, era mais conveniente mandar mensagem para que ninguém ouvisse. Lindo e estou completamente perdida de amores por ele...e sonho....e imagino-o aos meus pés rendidos a mim... Dsejo há muito tempo uma lufada de ar fresco na minha vida...tem de ser meu.... Estou à espera que me diga. Por favor, por favor, pelise  (e aqui colo as mãozinhas para o céu), diz-me se sabes onde posso comprar um par de sandálias iguais às que estavam nos pés da professora de bandolim, diz-me filha linda, canão a mami morre de desejo!

Mas só a mim!? Porquê mas porquê?

Uma pessoa toma banho, está toda ensaboada, de repente apercebe-se que a água esfria. Chama pelo cabeça de casal, ele não ouve. Berra o nome dele "caté" os cachorros responderam, mas ele não. Uma pessoa gela dentro do poliban, embrulha a toalha no corpo cheio de sabão. Chega à boca da escada volta a gritar pelo hôme, hôme responde, aleluia! Diz que estava longe, caramba, a casa é grande, mas... Diz-me que provavelmente não há gás... Uma pessoa arregala os olhos ementes treme de frio...uma pessoa desespera enquanto o hôme arrasta a garrafa, muda a cabeça, encaixa, roda, guarda, fecha o espaço das garrafas entra em casa e grita que está pronto. Valha-me Nossa Senhora do Banho Tomado e da Água Quente! Agora sim vou -me vingar! Não há  corpo que aguente este estado de congelação!

É o início do fim...

Agora já posso voltar a ser adulta. É que neste dia fico assim  pó  tonta , pó  patética e desejando de ser (e como não posso ser por razões que a própria razão não me diz) posso pelo  menos parecer e tentar ser criança. É isso que faço. Adoro este dia. E, devem estar a dizer: ah, que giro! É por ter netos, é por gostar de crianças, é por ser lembrar de quando era criança, é por ter estado sempre rodeada de crianças, é ... Não é não senhor. Estão  quadradamente  e alguns triangularmente enganados. Gosto porque começa o mês de Junho. Tenho uma paixão por este mês. É o final do ano lectivo, é o início do verão, é o calor, as sandálias, os calções, o entardecer na praia, as lapas, as cervejas, os almoços tardios, os bailaricos ... Mais razões? E você que me lê, porque gosta deste mês?

Eu também já fui criança

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Falando da infância... Eu também fui criança. Embora pareça que ainda sou e tenho um grande prazer em ser/parecer uma criança embora crescida - pois que, com o meu pequeno metro e noventa, ninguém diria - esta situação agrada-me, porque para as crianças há desculpa assim a mim desculpam-me nestes meus desvarios. Adorei ser criança. Daí que não queira deixar de ser...ou parecer vá lá... Como costumo dizer às minhas Pulgas quando tentam me passar a perna "sabem, eu já fui criança, também tentei enganar a minha avó, mas ela também tinha tentado enganar a avó dela e não conseguiu. Por isso não vale a pena porque quando vocês iam eu já vinha". Fotografia: numa excursão pela ilha eu a dançar com a minha madrinha. Se há memórias que não fogem do pensamento esta é uma delas.

Não aguentava mais esta situação

Pus termo a uma relação que já durava há algum tempo. Não se admirem, aqueles que me conhecem sabem do que falo. Há uns tempos para cá sentia-me desconfortável, a sua constante presença tirava o ar. Era um sofuco, eu estava no limite. Olhava para ele e pensava no quanto o amei, o quanto sofri para o ter ao meu lado. Mas nestes dias, sozinha, equacionei esta relação e  cheguei à conclusão que já era altura de partir para outra que não me deixasse desconfortável, ansiosa e, acima de tudo, que me fizesse feliz. Ontem, depois de muito ponderar olhei bem para ele ali, esticado na cama disse do alto da minha pessoa, do alto do meu quase metro e noventa.... - Hoje vais sair daqui. Vais dar lugar a outro. Ele ainda questionou que "quem aguentou até agora aguenta mais uns tempos". Mas eu, altiva e orgulhosa, jogando todos os trunfos que tinha na mão, ripostei: - Chega! Ináfe (inglês). Esta relação termina agora. E, juntando todas as forças que ainda dispunha tirei-o da cama,

Pressa muita pressa

Estou na casa de banho a arranjar-me porque as Pulgas estão quase a chegar para o almoço - e só acrescento que "Pressa" é o meu segundo nome o primeiro é "Muita"- abro a gaveta e tiro ao mesmo tempo o desodorizante e o batom. Tenho de explicar a cena seguinte ou chegam lá? Pronto, foi isso mesmo. Debaixo do braço dei batom... Cabeça de catchu...

Mandem-me para Mercúrio, mas tirem-me deste mundo!

Macabro as notícias que se ouvem e que se lêem. Desta vez uma idosa que estava desaparecida desde quinta-feira passada foi achada congelada dentro de uma arca. Parece que foi um assaltada, tendo sido roubado 15 mil euros...(aqui abro os olhos de admiração por ter tanto dinheiro em casa), assassinada e colocada dentro da arca da casa onde residia. Julgam ser um acto de vingança. Pelo amor da Santíssima Trindade, quando é que estes actos de malvadez vão acabar? Nunca se viu tantos. E antes que me digam "sempre houve", é verdade sempre houve, mas no presente são mais rebuscados e mais atrozes.

Dia fresco

Hoje foi dia de mudar os lençóis da cama. Já não os mudava desde a primeira guerra mundial e hoje foi o dia. Atão, estou aqui desejando de saltar para ela, pois se há momentos dignos da minha adoração um deles é meter-me numa cama cheirando a fresco. E eu uso Lenor - amaciador - que vem directamente não da Tailãndia mas de Londres. Adoro o cheiro deste amaciador que perdura desde a primeira guerra até à segunda. Estou ansiosa para meter este belo corpo enxovalhado, cheio de pregas, nuns lençóis engomados pelas mãos da minha Paula  - a que substitui Moi-Même quando ela está sem pachorra para tarefas domésticas. Lençóis cheirando a lavado e a Lenor é qualquer coisa como ir ao Céu e voltar enquanto o diabo não vê. Aguarda-me um momento de verdadeira paixão.

O amor não se mendiga

Todas as manhãs acordava com a esperança de que ele olhasse para ela. Todos as noites rezava para que ele voltasse a ser o homem que povoava os seus sonhos. Todos os dias recolhia as migalhas de amor que ele deitava ao chão, mas não enchia o seu coração. Tão poucas! Cada dia menos. Ela sofria com a humilhação de ser trocada por outra mais nova, mas não mais bonita. Ele dizia que não existia nada entre eles. Mentira. Existia sim: os filhos. Crianças pequenas que também recebiam as migalhas de amor que o pai sacudia. À noite, sozinha na cama, olhando para o lugar dele vazio, dizia: "amanhã ponho fim nesta relação", mas quando acordava mudava o pensamento ao vê-lo. "Vou esperar...pode ser que volte a amar-me." Levanta-se e recolhe as migalhas de amor que ele espalhara ao sair...

Deu-me uma...

...Branca, alva, clara,  nívea, assim como quem passou lixívia no cérebro... Não tenho nada para dizer. Estou vazia de palavras. Não me lembro de algo com substância e fico aqui a congeminar e a dar cabo da cabeça e não sai nada. Oca, vazia... Enquanto isso o mundo gira e as horas avançam... Rezem para que seja passageiro. Vamos fazer a corrente de oração.

Felicidade

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Abre a felicidade como se estivesse numa garrafa. Como se fosse champanhe. Inspira o seu aroma, espalha por toda a casa o seu conteúdo. Descansa com a garrafa vazia na mão e olha para ela derramada. Vive a vida. Procura uma garrafa e... ...abre a felicidade, pois então! "As ideias das pessoas são pedaços da sua felicidade."                          William Shakespea re

Um dia na cidade de Melbourne

Vi no feicebuque, lugar onde se sabe de tudo ou quase tudo, que um amigo meu viajou até à Austrália. Havia uma publicação em que dizia "um dia na cidade de Melboune" e apontava ter cerca de cinquenta fotografias. Corri a clicar para conhecer a cidade. Pois, as cinquenta fotografias eram a cara dele em primeiro plano na benditosa Melbourne. Escusado será dizer que da cidade não vi nada mas consegui contar os poros da cara e os pelos que constituem o seu bigode.

Sempre na vanguarda do bem servir

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Ai se não era eu não sabiam conjugar o decote com o colar. Não pensem que sou "ingoista" e guardo as dicas da moda só para mim. Que seria da blogolãndia sem os meus conhecimentos? Eu que vim ao mundo para ensinar a forma de usar correctamente os colares. Agora apareçam aqui com o colar de bico sobre a gola redonda que eu mando ver o manual!. Futilidades.

No Portinho da Arrábida

Nunca os meus lindos​ pés e sapatos tinham pisado este local e, a bem dizer, não achei tão lindo como se fala. Quiçá também ajudou o dia sombrio e cheio de maresia que dificultava a vista mas, de verdade, até passei por recantos mais bonitos. Mas não vou falar das visitas, vou falar de uma situação que a mim me incomodou. Éramos dezasseis e ficámos na parte coberta do restaurante que logo a olho nu não merecia nome de restaurante. Mas tinha uma óptima lista de peixe. (Por exemplo: robalo do mar a 42€ ao quilo e o que duas pessoas pediram tinham um quilo), garoupa também. Adiante... Na hora de pagar dirigimo-nos para a caixa de pagamento e vejo numa mesa ao lado duas senhoras e um bebé. O bebé chorava e agitava-se muito. A mãe pega nele deita-o em cima da mesa que até tinha as toalhas e muda-lhe a fralda suja de cocó. Se ela se importou que havíamos jantado lá (e deixados mais de trezentos euros), e merecíamos um um pouco de respeito, penso que não, naquele momento o que realment

Com chocolate nas unhas

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Eu não gosto de comer chocolate mas gosto de beber um bom cacau quente. Não aprecio bolos (de chocolate) e até a pronúncia da palavra "chocolate" que, à maioria das pessoas faz salivar, a mim dá-me uma volta no estômago. Não gosto não como, nem dou um passo à frente quando chamam para partir o bolo. Tonterias minhas, e eu não sei!? Mas voltando ao chocolate só o aprecio nas unhas. Adoro pintar as unhas​ da cor do chocolate. E quem mais não aprecia chocolate?

Estou aqui...estou aqui...

Estou aqui... aqui mesmo em frente a vocês de braço no ar para me verem...sim sou eu, regressei. Não me vêem? Claro, entendo... Foi muito tempo, não foi? Cá nada! Um fim de semana nada mais... Como!? Estou mais gorda!? Ai, não não comecem! Poupe -me Nannnnnn esses olhos enganam! Eu até nem comi muito! Tudo macrobiótico, dietético, orgânico, saúdavel. E foi robalo selvagem e foi carapaus com arroz de feijão. Também foi picanha, arroz de marisco, bacalhau com frutos do mar, lulas recheadas e grelhadas. Foi também arroz de pato e bolonhesa... Sim queridos e queridas da minha vida, eu sei que deixo saudades não estando aqui à vossa frente, mas, caramba, eu avisei... Não me vêem, e oiço ali uma voz rouca de tanto gritar pelo meu nome.... Estou aqui à frente de lenço branco no ar... aquiiiiiii.... Olá para ti também...para ti, para ti...aquele abraço tao sincero. Um abraço do tamanho do oceano que nos separa... E que nos une. Saudades minhas. Eu também tenho muitas... não minhas cara

Bom Fim de semana, pois então!

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Esta sou eu. Podia dizer que é o meu lema, é a forma que tenho de viver. Tento tirar sumo mesmo que a fruta esteja seca. Bom fim de semana que agora vou ali comprar fruta sumarenta. "Esta Lisboa que eu amo.....

Há muito muito tempo...esta sou eu e não tenho tempo para mudar. Nem quero.

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....era eu uma pré-aposentada sem "nada para fazer" - isto para brincar com aqueles que julgam que os aposentados e reformados deixam de ter fases: ou fazes ou não fazes nada - e a minha filha tinha um blogue onde eu comentava já com o meu célebre "avogi", e como já tinha Pulgas (sempre tive melhor dizendo), além da minha tia-velha, uma grande Pulga e que foi o mote para este  blogue, decidi escrever as minhas peripécias. Quem é novo por aqui não se lembra da minha tia-velha, mas ela deu origem a muitas publicações​ hilariantes devido à sua idade e esquecimentos (ali na etiqueta: "titia"). Oras... e horas passadas aqui neste meu humilde casebre. Tantas mas tantas alegrias (e tristezas mas isso são aqueles carrapatos de estimação que tenho grudados nas pernas)... Pois bem, são oito senhores e senhoras são oito anos a escrever neste meu projecto. São oito anos a relatar acontecimentos do dia a dia. Por isso meus amigos que todos os dias ou dia sim dia

Também tenho fases

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E é assim que digo a Moi-Même, a minha empregada do Belize quando de dedo no ar e a empurrar-ela (como se diz em madeirense), para o trabalho, lhe ordeno: "Ou fazes agora ou nunca mais fazes", porque Moi-Même trabalha de empurrão.

É já amanhã

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E eu que comecei a hiperventilar!