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A mostrar mensagens de maio, 2014

Ao fim de cinco anos uma separação

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Este meu humilde casebre faz cinco anos e está na altura de uma breve pausa. Poderá ser irreversível a decisão de voltar aqui, tal como foi irreversível a decisão de Paulo Portas. Perdi a piada e não a encontro, perdi visitas, perdi a sensibilidade. Estou amorfa. E por isso é hora de parar. A paciência também falta. Paciência para escrever, ler...por isso até nova lufada estará fechado. Obrigada aos que, com carinho, visitam e visitaram o meu humilde casebre. Sabem que estão aqui (e é agora que aponto ao coração) e daqui nunca sairão, pois é o lugar onde guardo as amizades. Obrigada aos persistentes, aos que todos os dias batem a esta porta e deixam um comentário. É isto, dalingues, é uma separação, e como todas poderá haver a reconciliação antes do divórcio. Aguardemos. Obrigada. Fotografia: Corações, uma planta que adoro.

Que me importa

Mas faz algum mal ter sido um travesti a ganhar a Eurovisão da Canção? Melhor seria se fosse a Susy era isso? Já não se pode ouvir falar deste assunto. Cá para mim, que não segui os passos e ainda nem ouvi a canção, acho que se ganhou foi por algum motivo. Uma chamada de atenção para a comunidade. E por falar em canções, digam-me se não incomoda mais aquele convencido do Carlos Costa do Porto Moniz no Voice Portugal? Esse sim, assemelha-se ao Castelo Branco e não, como já li, este Conchita da Austria. E vai uma perguntinha...não acham que o rapazinho cá da zona norte da Madeira, insuflou ei beiças? E, ao vê-lo, novamente a tentar veder a sua voz só me vem à cabeça a cantiga do Malhoa: "Eu vou a todas", é isso, este rapazinho de beiça grossa vai a todas.

Duas na bossa do camelo é demais!

Foi há quatro anos que na curva conhecida como a Bossa do Camelo que levei a primeira. Indo eu a caminho de Viseu, para chegar à casa dos meus compadres serranos, que não se reparou no radar e, tungas, uma fotografia tirada enviada para casa ao fim e oito mese que, eu até nem sei o que fiz no dia passado quanto mais oito mese antes. Até fiz um postezinho sobre o assunto. Corria o ano da Graça de 2010 quando se passou esta cena. Ontem, Bisalho telefona a perguntar datas. Oras, eu não sou muito certa nas datas, coisas da idade, melhor dizendo e, como já disse, esqueço-me, aliás, faço por me esquecer, canão, andava a moer o juízo com cenas passadas. Atão Bisalho lindo de sua mãe, liga ao pai, a perguntar datas de Fevereiro aquando "foice" à da Estrela. À neve, melhor dizendo. Vínhamos "nozes" os quatro a cento e dez quando o benditoso radar tirou a fotografia ao "qashqailho" que rolava a cento e dez numa curva de oitenta, mais conhecida como "a bossa do

Não há pachorra

Está sim senhora, está um belo dia de primavera e isso faz-me ficar sonolenta, sem pachorra para certas actividades que tenho de fazer entre elas, aquela que me doí, que me tira o sono e a vontade de querer fazer. Aquela que passa para trás de todas as que faço. Dêem-me uma banheira a abarrotar de roupa de  roupa para lavar, um pau de sabão azul e um lenço para colocar à cabeça, ou um chapéu, porquice, como disse, está um lindo dia sem nuvens no céu e não me dêem uma peça para engomar. Dá-me náuseas ver a cesta a crescer como se eu tivesse deitado guano, como se fosse um cogumelo.

Não tem vergonha na cara

Num dos supermercados cá da urbe, estando eu a fazer umas compritas, o que se pode, que o estapor do primeiro-ministro não me verá a mendigar à sua porta, vejo uma senhora bem aprumada, com cabeça de madeixas, óculos dos bons em cima do nariz, vestida a primor, engasgada com uma peça de fruta que a toda a pressa metia na boca. Olhei para ela ao ver o sumo da peça que escorria pelo braço abaixo. A velocidade era tanta para meter na boca sem que se visse que, atabalhoada como estava toda a gente viu. Mirei-a a pensar se realmente era pessoa necessitada, mas ao ver a sua aparência logo acordei. Não era necessitada. Poderia ser cleptomaníaca ou achou que, ali, era um grande buffet e assim já ia despachada para casa. Se julgam que se importou de ser observada desenganem-se, portou-se como se estivesse a ser altamente correcta.

Foi assim uma lufada de ar fresco

Este fim de semana foi repleto de actividades cá na urbe. O Primeiro de Maio, a Festa da Flor, o Dia da Mãe e a chegada do Bisalho. O rapaz veio com a sua madame para um casamento. Ainda houve tempo de se fazer por cá um jantar e reunir os amigos de sempre. Um jantar que se prolongou até às cindo da manhã. Sim, que aqui na casa da AvoGi depois de se jantar começa-se nas ponchas e na dança e a noite adianta-se. É o Kuduro, é música sertaneja é ...olhem, é o que o Dj põe a rolar. Mas o que mais toca é música para ser acompanhado de coreografia. É tão bem interpretada que hoje até nem fui à minha ginástica porque tinha as pernas a doer. Mas doía mesmo, caramba! E no Dia da Mãe, depois do almoço em família, lá regressou ao seu Porto de aconchego, de abrigo. E fiquei, novamente sem um membro do meu corpo. Porque ele vai mas leva uma parte de mim.

Maio traz-me uma coisa boa

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O mê Bisalho. E, hoje, posso dizer que me sinto completa, porque tenho a minha família à roda e, para comemorar nada como um belo jantar na rua, uma bela picanha e já agora, porque não: uma bela família. Não é perfeita, mas é minha. Olhem, foi o que se pôde arranjar a baixo preço e em promoção. Estou feliz. E quero gritar a todos.