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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

Estou a ser perseguida

E se pensam que é por anónimos mal-encarados que por aqui aparecem, às vezes, qual fantasma das cuecas rotas, desenganem-se; se pensam que é pelas finanças por falta de pagamentos, outra vez, desenganem-se e, se pensam que é por algum apaixonado shiiiiiiiii, enganados de novo. Estou a ser perseguidas por...gatos. Os meus. Não posso aparecer à janela que, tungas, um gato a miar e a pedir comer, se aproximo-me da porta, pumba, seis gatos que entram tropeçando por entre as minhas pernas; se apareço à rua...não posso andar: é a Juju, é a Mimi, é o Ruca2, é o Pandinha, o preto, outro preto (estes eu não os distingo são gémeos e pretos). Só quando me vêem de vassoura em riste é que pedem pernas suplentes ao demo para fugir. É que já sabem que vai avançar cacetada, melhor, vassourada pelo lombo abaixo (não é a sério, que eu sou uma alma penada por gatos).

Uma acima uma abaixo

Dizia a minha Pulga - a maiveilha, que está bronquiolética (cheia de bronquite), com o frasco do meu perfume e a inspirar, mesmo constipada lá fungava e inalava o doce odor.. - Avó, este perfume cheira a ti. É o cheirinho que tu tens quando te dou um beijo. Esta foi a de acima. Agora a do deita abaixo. Pulga com os meus óculos enfiados no nariz, enquanto eu fazia a limpeza da cara. Olha para mim perdida de riso e diz. - Avó, vejo tudo desfocado. Pois, estes óculos é para senhoras cegas. Conclusão: cheirar bem eu ainda cheiro, agora ver...

Na minha cama com ela

Nada disso, não estou a referir-me à cantiga (pimba) da Mónica Sintra, mas sim à minha cama, e eu e ela - a minha Pulga, a maiveilha. E como dizia ela....não a Mónica Sintra, a Pulga, ainda há pouco à Baixinha. "Mana (elas tratam-se por manas), eu hoje vou dormir na cama da avó, não fiques triste" ao que a outra deu logo resposta: "mana, hoje és tu.. .", como quem diz: não-tarda-nada-tenho-de-arranjar-uma-doença-qualquer-para-ter-o-mesmo-tratamento.É-só-escolher-de-entre-as-que-já-inventei-para-não-ir-para-a-escola. Mas é isto. Nós as duas na cama, lado a lado: eu a andar de "lambreta" (o meu lindo tablet, tantos  beijinhos nele, muah muah, adoro-o) e a Pulga de auscultadores nas orelhas - para não incomodar esta avó surda, a ver televisão. Só resta dizer que, estamos a adorar. Esta cama tem mel.

Fazer anos na cama

A Pulga, a que faz, hoje, 8 anos, está com broquite, e, em vez de passar o dia de anos na escola com as amigas a brincar, passou-o com a avó. Também é agradável, digo eu. É tamanha a tosse que, eu que sou surda, oiço em boas condições. Parabéns, minha Pulga maiveilha e, já agora, melhoras.

Parabéns à minha Pulga

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A minha Pulga - a mais velha faz hoje 8 anos. Com ela começou a saga da AvoGi. Com ela adquiri um novo estatuto, com ela tornei-me avó. Por isso, só desejo estar cá para apoiá-la sempre que de mim precisar. E espero que precise muito, pois é para isso que vivo. Adoro-te, quando dizes "adoro-te, minha avó" e me apertas o pescoço que quase não respiro. Parabéns, minha Pulga. Fotografia: Na casa da avó há momentos em que parece Carnaval, Natal e Verão. Com muita desarrumação.

Não conseguimento ou inconseguimento?

Diz a senhora dona Assunção Esteves que tem medo do "não conseguimento". Merece um nobel, um lugar no Panteão Nacional se realmente houver um não conseguimento noutro sítio para a presidente da Assembleia da República. Vejam o " não conseguimento de uma europa pouco conseguida ". E se por um motivo houver um não conseguimento da visualização, é que foi culpa minha pelo pouco conseguimento.

E são dois, definitivamente

Se antes tinha um pêlo nas ventas ali pós lados do queixo, branco por natureza e condicionalismo da espécie, agora são dois. Um ao lado do outro, e ainda bem que se juntaram pois assim com uma pinçada tiro logo. Mas enquanto não tiro sou a rapariga com pêlo nei ventas. E podem chamar, não me ofendo. Tiro ou não tiro...

Fosse eu uma rapariga de coragem...

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...e tivesse barriga lisa iam ver-me com uma tatuagem destas, para regalo dos olhares. Mas não vão ver nada, porque, afinal, eu não sou uma rapariga corajosa. E não tenho um corpo de viola... Mas que gosto gosto.

Acer na beira do caminho

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Claro, podia colocar aqui nesta rubrica uma das milhares de fotografias do meu (pequeno) espólio familiar, mas não há volta a dar. Sou uma rapariga que não pode ver um acer na rua que logo tem de tê-lo, nem que seja em imagem. Este aqui num lugar que está no meu coração.

Antão? Não querem adivinhar?

Se nem sequer tentarem, não mostro o interior desta casinha flutuante. É assim a modos que um pequeno luxo. Era para isto que precisava, urgentemente, de dinheiro, uma quantia irrisória uns míseros milhares de milhões. Vá lá tentem pensar quem poderá ter tanto dinheiro para isto? Dou uma achega, não é de cá, antes que me digam: Ronaldo.

Casinha de praia que se desloca pelos cinco oceanos

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Mas quem será...mas quem será... o dono desta preciosidade? Eu sei.

Frases ditas por eles que guardo com carinho

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O mê Gu-Gu a olhar para mim e num desabafo dizer: "Avó, tu não és princesa, tu és rainha." Caramba, até fiquei sensibilizada e só me apeteceu espremer as bochechas mas, se o fizesse, tal era a emoção que, certamente, ficava sem elas.

Chapada nas ventas do senhor Miguel Sousa Tavares

Mas que ódio tem este crápula, cafageste aos madeirenses? Que fale das condições tristes em que vive a família do pequeno Daniel é uma coisa, agora que compare ao turismo isso já é maldade. Será que onde ele vive, ou seja, no Continente não há famílias que vivam nas mesmas condições que esta? Que mania de deitar abaixo tem este senhor! E que ódio! Parvalhão, até me custa a crer que é filho de uma mulher sensível como era a sua mãe, mais parece filho de uma ....mulher da vida desumana e insensível. Mas que reina que me dá!

É que preciso mesmo de um sapateiro

Esta minha Pulga - a Baixinha, a que falei no poste anterior, é assim a modos que uma trepadeira. Só assim se justifica a biqueira dos sapatos sempre esfoladas. Além de estarem esfoladas também abrem tal e qual a boca para o pão e chega a casa quase a bater solas... Ainda, todo o velcro descola do sapato e já nem com cola de contacto se aguenta, tem de ser mesmo cosido e colado; e anda cá uma avó a precisar de um sapateiro disponível para contratá-lo a tempo inteiro só e exclusivamente para tratar dos sapatos da minha Baixinha.

Não é bem a mesma coisa

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Estava Pulga - a Baixinha no colo do avô a olhar o monitor do computador para o google earth a ver o mundo a rodar e, ao sintonizar a zona da Covilhã, pergunto-lhe se sabe quem vive ali naquele ponto. Ignora-me e continua atenta ao monitor. É que nem olha para mim! Não me ouviu? Ó diacho! Volto à carga e, mais alto, lanço a pergunta ao ar, novamente. ''Sabes quem vive ali naquele ponto?" Nada. Não me liga nenhuma. Então, o avô, baixinho ao ouvido ajuda-a dizendo: "a minha avó." E, assim que ouviu a resposta, diz em voz alta, desta feita, olhando para mim. - A avó do avô.

Preciso urgentemente...

...de dimheiro. Dinheiro, poças,  pah...dinheiro, escrevi mal, mas, homen do norte tá atento... Dilemas, senhores dilemas...

E agora é que ia mesmo...

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Um recanto da minha churrasqueira. ...desejar que este fim de semana seja aquele esperado. Por isso, que seja o melhor. E, sejam tremendamente felizes. E escandalosamente alegres. Não deixem que nada afecte a alegria. Bom domingo.

E hoje foi um bom dia para ser aldrabada

É que sair de casa para ir só comprar hortaliças e congelados e ...já agora que estamos aqui vai na coisa e leva já umas coisinhas para o aniversário da Pulga - a maiveilha, e como ainda não se usou os 15% do PD assimcomássim atesta-se o carrinho.... O pior foi quando na caixa se diz para descontar os 15% e a menina muito sorridente diz que essa coisa já acabou a 31 de Dezembro. É a modos que ficar entalada e apetecer volver atrás e depositar as mercearias e na volta ir até ao outro lado da rua (não é bem mas é quase) e aproveitar os 10%. É sair de lá com umas trombas de elefante por perder praí uns míseros doze euros em cartão. Shite, cabeça de bosta, porque não andas atenta às mudanças?

Deitar sentido

"Os pais devem deitar sintido aos filhos. E eles, nan deviam deixar o piqueno ao deus-dará." Palavras ouvidas por aí a respeito do desaparecimento do pequeno Daniel.

Mas que susto dos diabos

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Azália do meu jardim Estava eu a limpar o nariz nas costas da mão, assim como a canalha faz, quando de repente olho e vejo a mão vermelha. Sangue?! Sangue no nariz?!  Shite . Eu, que sou uma rapariga que pensa logo o pior comecei a hiperventilar. Mê dês, tou doente. Com sangue nas ventas, só pode ser tuberculose. Vou morrer. Não verei as Pulgas a casar, não vou ver os bisalhinhos do mê bisalho a nascer, não  estarei  cá para chatear os demais, não vou poder arrastar a bengala pelo caminho chão... Não, não posso morrer, não quero e, quando a morte chegar quero enfrentá-la de frente e  resistir ...não, não estou preparada para partir... E, se tiver que ser vou obrigada, arrastada e de beiças. Recuso-me a morrer e ainda por cima tão jovem. Acalmei e passei novamente a mão pelo nariz. Vermelho sangue. Provei. Já com o sabor da morte na boca tentei identificar...N ão. Isto não é sangue. Não é sangue. Mas eu conheço este sabor.  É.....batom . Já não vou morrer...hoje. Hip hip burra

Há mais destes

Há aqueles maridos que andam com a sua senhora na palma da mão e há os outros que andam na palma da mão da sua senhora.

Catedral de Santiago de Compostela

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 A catedral situa-se na cidade com o mesmo nome, capital da Galiza. Acolhe o túmulo de Santiago, padroeiro de Espanha. Local de peregrinação através do Caminho de Santiago.

Ele é tão meu amigo

Ontem, olhei para o quintal cá do palácio e comentei com o mê senhor que precisava de ser varrido e lavado, por que o vento trouxera pelo ar muitas folhas das árvores dos vizinhos (enquanto eles comem os frutos eu varro as folhas, vida de miséria, esta!). Hoje, logo que me levantei, eram praí onze e troca o passo, (caramba, não façam essa cara, já muito dei o litro a me levantar cedo!) pensei que era a hora de armar-se em vassoureira e ala pó quintal varrer. E esta manhã, assim que olhei para a rua constatei que estava limpo. Ele é meu amigo. Varreu e escafiou, em suma, limpou, para que eu quando acordasse estivesse tudo como eu mereço. E não tivesse de trabalhar. Obrigada, mê senhor São Pedro, pela chuvada. Livraste-me de uma canseira. És tão meu amigo! Toma lá um sorriso.

Em nome do Pai...

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...do Filho e do ... Quando chego aqui páro e penso. E maldigo esta crise do estapor... É por causa do Espírito Santo que ando nas lonas. É ele que me leva a grande fatia do meu parco vencimento. Por isso, até me custa a benzer-me como deve ser...quase nem me benzo. É que não desce sobre mim em forma de pomba, mas leva de mim aquele bem necessário à vida. E, se fosse noutro banco, nada aconteceria e ao benzer-me não ia lembrar-me de contas, débitos, créditos...nao ia maldizer... na paz do Senhor. Em nome do Pai... do Filho e ... do Santander...

Hoje apetece-me...

...desejar uma boa-noite a quem anda por aqui. Antão, boa noite e sonhos às cores. Os meus serão sempre e sempre coloridos. Descansem, que amanhã é dia de trabalho. Bai de uei ( inglês) , o que é que ainda fazem acordados? Metam-se já na cama que o dia de amanhã nao tarda a nascer... Ainda têm actividades? Deixem, que a vida não é só dar no duro, há que relaxar. Eu, quando trabalhava, dez horas metia-me na cama e deixava tudo, era assim, o sono chegava com o ponteiro das horas a resvalar as dez. Pronto, vão lá...

O que eu me ri!

Uma amiga, frequentadora do meu humilde casebre, e, por sinal, vive ali à minha frente (olá Cida, olá Brasil), em referência ao que foi dito no andar de baixo sobre o peso adquirido na Festa que, não se engorda com o que se come entre o natal e o ano novo mas sim, entre o ano novo e o natal. Dei aquele sorriso abnegado, o 45. E pus a mão no ventre qual mulher grávida consolando o seu bebé, mas neste caso consolando o adquirido todo o ano.

Menos cinco quilos

Sonhei que estava na médica de família e ao colocar-me na balança recebo os maiores elogios da doutora. AvoGi, diz-me ela sorridente (trata-me por avoGi, pois é leitora assídua deste meu humilde casebre) emagreceu, e bastante. Só sei que eu própria me admirei de ter menos peso, pois que este natal enfardei como gente grande. Acordei com um sorriso tão largo que não cabia na cara. Só se desvaneceu quando me empoleirei na parva da balança e, se não pesasse, ainda estaria aqui, com aquele sorriso largo nas ventas. Mas por que raio tenho eu uma camada grossa de gordura a envolver os ossos?

Mas se ele caça as damas...

...eu fico com os solitários. Paciência, é o que mereço. Também gosto dos aranhas solitários, ou spider (em inglês é mais in). Que vício, senhores, que vício. Já não aguento dar de comer à viceira! Daqui a nada é o mê senhor a pedir o desvorce. Por causa deles, dos solitários. Paciência! E ficamos ambos juntos, sim, que hoje em dia é caro um desvorce. Mais que o casamento. E vivó-velho.

Basta. Vou divorciar-me.

Nunca se chega a conhecer verdadeiramente uma pessoa, por muitos anos que se viva com ela. E são trinta e seis anos. Aquele, a quem chamo de mê senhor, trai-me. Já aqui deixei expresso que, todas as noite, ele anda metido com umas certas damas. Na primeira vez, quando descobri, pois apanhei-o com elas, falámos sobre o ssunto e eu, tonta, julguei que tinha sido uma traição momentãnea. Mas não. Não há quem aguente tamanha traição. Pensava eu - mulher que aguenta tudo na vida e já passou por muito - que, ele tinha deixado de  frequentar esse sítio, afinal, tão enganada estava! E, mulher enganda vira bicha-fera. Damas que se promovem na internet. Damas que, a um clique, aparecem no monitor. Damas fáceis... Dentro de casa morava a traiçaão: bem debaixo dos meus olhos, bem debaixo do meu nariz. Eu a julgar que era trabalho o tempo que levava sentado ao computador. Afinal...são damas senhor são damas... Ai povo enganda! Que vício! É caso para um desvorce (como se diz por cá)!

Marina do Funchal

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E sabe bem passear com as três Pulgas na Marina do Funchal. num dia de Inverno. Sem chuva, frio a apreciar o belo do clima que, direi, somos privilegiados e abençoados.

Eu roubo sim, mas há quem roube mais

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Tenho uma tara que não me passa nem com a idade. Aliás, acho que, com a maturidade ainda mais acentua. Eu roubo. Não sou cleptomaníaca, e não roubo coisas insignificantes, não ia sujar as minhas mãos com porcarias, sujo sim, mas na terra de onde roubo as plantas. Se vejo uma planta com uma cor que ainda não tenho em casa,  tungas , vou até ela peço licença e desculpa, arranco um galho; mas o que me chateia é que chego a casa planto e... se no pé original tinha uma cor linda (e foi por isso que gamei) na minha casa muda de cor. Poça, caramba, ainda há dias apanhei um galho de novelos (ou hortenses) de um rosa forte, plantei, e agora é azul. Será por ter sido roubado? Perguntarão vocês. Não, porque já comprei e mudou de cor, portanto não é por isso. Mas olhem, hoje vou sair de casa por uma razão: vi um pé de novelos lindo, lindo de morrer e chorar por ele e vou à caça; aliás, caço à noite; não dizem que, de noite todos os gatos são pardos? Só não digo onde é, canão, chego lá e já a

Sé Catedral

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A Sé Catedral do Funchal, dia 22 de Dezembro, perto das seis horas de uma bela tarde. Fotografia captada com o telemóvel.

Há pessoas na minha vida...

...que nunca me vou esquecer. As que me ajudam em situações difíceis. As que me abandonam em situações difíceis. E... ...as que me colocam em situações difíceis. A todas elas o meu muito obrigada.

Não vão para a beira litoral

"O Serviço Regional  Protecção  Civil aconselha as pessoas a evitarem circular nas zonas costeiras, estarem atentas às informações da Meteorologia, seguirem as indicações da  Protecção  Civil e das forças de segurança e tomarem atenção à eventual  afectação  de edifícios localizados junto à costa ou a praias." E como  vamos  captar a melhor foto? Aquela da onda de 13 metros que molha todos os que estão de máquina no olho e  mesmo   assim   não  arredam pé à espera de  outra  ainda maior para publicar no  feicebuque? Por isso,  não   vão  para a beira litoral só para a beira  interior, conselho de quem também gosta de ver ondas a molhar o marido. estando ela dentro do carro bem resguardada. Atentem no que digo. 

Junquilhos

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Diz-se ser a flor que desabrocha ainda antes da primavera se anunciar. Diz-se chamar-se narciso, o símbolo da vaidade. Os junquilhos, por cá, colhem-se no inverno para embelezar a lapinha. De um odor intenso, exalam o seu perfume e detecta-se à distância. Estes da fotografia estavam à venda no Mercado pela altura do Natal.

Quando eu não puder dizer o que sinto é sinal que morri

 Além da limpeza que faço à alma, além de dormir bem à noite sem nada a me pesar na consciência, além de que falar liberta as energias, e logo eu que sou uma rapariga enérgica, além de que falarei até que a voz me doa ... Por isso, podem vir para cá com pedras na mão, podem atirar bolos do caco que estarei aqui sempre alerta e sempre pronta a ripostar por cada palavra que me apontem. E lembrem-se, eu desejo o dobro daquilo que me desejam. Cambada de cobardes que dizem, tapados pelo anonimato, aquilo que cara a cara não teriam a coragem de dizer. E ainda está para nascer aquele ou aquela que intente tirar-me o fôlego. Ou o pio.

Mãe do Ronaldo só há uma

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O nosso madeirense Cristiano Ronaldo (que teve muita dificuldade em se fazer entender quando foi viver para Lisboa aos 10 anos, diz quem sabe; eu não sabia da dificuldade...e à custa disto fui apelidada de inculta) pediu à sua rica mãezinha, Dolores Aveiro, para cuidar da sua comidinha para que não contenha qualquer gordura. "A preocupação do jogador com a sua forma física e o seu rendimento é tal que precisava de uma ajuda extra para continuar com o seu exigente regime. A mãe até revê os menus dos restaurantes onde Cristiano vai comer, diz a mesma publicação online. Mesmo depois de ganhar a Bola de Ouro, Cristiano não relaxa. As suas refeições não podem ter gorduras, molhos ou fritos. Dá preferência a massa, arroz, verduras e peixe, sempre no forno ou na grelha. Também não come chocolates e outros doces e não toca em álcool. A sua obsessão com o regime alimentar já lhe valeu o apelido de ‘estranho’ por parte dos seus colegas de balneário." Ai, mê rêque fêlhe, não

E, por favor, deixem as minhas Pulgas

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A quem julga antes de ter a certeza que é perfeita, a algumas pessoas deste mundo dos blogues. A quem o barrete encaixar. "O bom julgador por si se julga." Àqueles que usam os blogues e a caixa de comentários para enxovalhar, àqueles que misturam o Facebook com o blogue. E, por favor, deixem as minhas Pulgas na Paz do Senhor. Elas não têm culpa desta avó: que tem um blogue, que comenta que opina. Se podia fazê-lo anonimamente? Poder podia, mas sou  rapariga de agarrar os bois pelo cornos. E, as minhas Pulgas, são crianças não se metem nos assuntos dos adultos, por isso, os adultos não se metam com elas nem usem o seu nome em vão, principalmente, quando se referem a mim. Pronto, era só isso.

No miradoiro do Fortim

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Há fotografias que não precisam de ser editadas. Esta é uma delas. Num céu tão azul estes galhos de ácer lembram quão emaranhada é a nossa vida. Captada no dia 22 de Dezembro, pelas 12 horas e vinte minutos.

Portugueses mais ricos são os que menos querem ajudar

Diz que é verdade: "Quem mais tem menos dá" e depois de realizado um estudo pela Universidade Católica concluiu-se que os portugueses com mais habilitações e mais rendimentos pouca importância dão à solidariedade, à justiça e aos valores democráticos. Em suma, estão-se maribando para os pobres. Era preciso um estudo? Basta relembrar os ditos populares: "Quanto mais se tem mais se quer"; "quanto mais rico mais ridículo." Mas também é verdade que quanto mais se tem mais se gasta.

Holanda quer que os prisioneiros paguem renda

Aqui está um bom exemplo que Portugal devia seguir em vez de serem os aposentados a pagarem a crise. Quer o ministério da Justiça que os prisioneiros paguem 16 euros, quantia irrisória, diga-se, por cada noite passada na cadeia. Quem aprova dê um passo em frente.

Fortim do Faial

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Miradouro do Fortim do Faial situado na estrada que liga o Faial ao cento de Santana num desvio à direita. Ponto alto de vigia onde se avista o Porto Santo e a Ponta de São Lourenço em dias claros e a pitoresca freguesia do Faial.  Fotografia captada a 22 de Dezembro.

Sortuda é o que eu sou

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Dizia-me, de tarde, a minha Pulga - Baixinha de alcunha, que eu era uma sortuda e até já tinha comentado na escola a uma amiga e que ela - a sua amiga concordou. Eu é que tenho toda a sorte do planeta. Adorava ser formiga nestes momentos em que elas - meninas de cinco anos conversam sobre os adultos e neste caso sobre eu ser sortuda. E claro, quis saber em que capítulo era eu a avó que tinha toda a sorte do planeta. Pois - diz-me ela, mão colocada na cintura, rodando a saia - tu não tens de ir para a escola nem te levantar cedo de manhã e ficas todo o dia em casa sem fazer nada. Nem por um segundo vale a pena pensar o quanto ela gosta da escola.

Já não sei o que fazer mais!

Já bloqueei os pop ups, já desinstalei programas e voltei a instalar, bloqueei os cookies, anulei aplicações. Já não sei o que fazer mais para evitar que meus queridos leitores e comentadores deste humilde casebre vejam publicidade gratuita, repito gratuita, aqui neste espaço. Pelise , se continuar a aparecer aquele tal anuncio da "maçã" saibam que, por aqui, não se vende maças nem peros nem o diabo a quero relacionado com fruta nem nada subsidiado pelo senhor Gueites. E, se voltar a aparecer o tal, não hesitem em me dizer que fartinha estou de dar de comer a milionários.

Estou naqueles dias

Naqueles dias em que apetece ligar o botão off  e esquecer tudo à volta. Naqueles dias em que me sinto velha, cansada, sem vontade de falar. Rouca, estou rouca o que para mim é um desgosto, na medida em que falar está-me na massa do sangue e, se não falo rebento. Por isso, hoje, sinto-me como se tivesse 86 anos e só precisasse de uma cama para deitar este corpo. Bem, parece que escrever dá gaz, e faz libertar as energias negativas que rodeiam. Já me sinto melhor capaz de me levantar e procurar algo que me alente a alma, tal como um café quente e nada mais. Depois...logo se vê se volto a sentar-me ou se mantenho-me de pé. Estou mais inclinada para a primeira hipótese. E por que me sinto adoentada tenho uma desculpa para vadiar.

Mas há dúvidas?

Quer se goste ou não do Ronaldo, não há dúvida de que é: O Melhor do Mundo. Até eu fiquei emocionada ao vê-lo, ali, a receber o prémio, falando em português, emocionado; a mãe, e minha amiga Dolores, a chorar, caramba, até eu chorava se fosse o meu filho. Seja ela quem for, seja ela quem tenha sido outrora , agora é a mãe do melhor jogador do mundo, e isso dá-lhe estatuto, dá-lhe orgulho. E ali houve um momento inesquecível até o pequeno Cristianinho já sabe deitar uma lágrima. Gostemos ou não dele, é nosso, é português, bem.... é madeirense, com a pronúncia inconfundível de ilhéu... e é o melhor do mundo. Obrigada, Ronaldo.

Estrelas de Natal ou Manhãs de Páscoa vai dar ao mesmo

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Não sei a razão de se chamar "Manhãs de Páscoa" a esta planta quando na realidade ela floresce no Natal. Tenha o nome que tiver embelezará sempre os dias de inverno.

Dia sim dia não

Se ontem foi um dia não, hoje é um dia sim. Tem sido desta forma que o clima se tem apresentado a nós: um dia de sol que apetece tirar as roupas de inverno, um dia de chuva que só é meu desejo vestir as roupas de inverno por cima das de verão, primavera e até outono. Será influência de quê? Da má gestão governamental? Será que aqueles cameloides interferem também no clima? Um tema para uma dissertação.

Mudou o ano? E depois?

Sim, e depois? O qué cá de novo? Mas será que o novo ano trouxe algo de novo? Poderia ser dito frases que ainda não se tivesse ouvido? Mas não. Não. Não há novidades. E as que há não são boas. Aliás, o que aqui vem é mais do mesmo. É novamente malhar nos aposentados, nos funcionários públicos, nos professores, mais taxas, impostos, contas para pagar, aumentos no consumo de luz, transportes... E os bodes que lá estão afinal serão aumentados,sim, que eles lá estão e foram colocados por nós, otários, que ainda acreditamos que lutam por nós; desengane-se quem pensava assim, eles lutam por eles para que sejam mantidos no poleiro com os ordenados que querem ter. Eles lutam é por isso e, são imortais, enquanto nós, mortais, lutamos por um pouco mais de dignidade. E, depois, pergunto novamente. Mudou o ano? É que nem parece!

Velho casario do Porto

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Desde a Sé do Porto, avista-se o velho casario e ao longe a torre dos Clérigos.

Está tempo de Leste

Depois de um dia a causar estragos na costa sul da Madeira, principalmente no Paul do Mar, localidade que aprecio de tão pitoresca, eis que somos brindados com tempo de Leste. Um calor e um vento quente de África e, não tarda anda, temos camelos e eunucos  a voar em cima de nós, juntamente com a areia do deserto e sacos de plásticos, beiças de cigarro, folhas e petróleo. Mas alguém entende este tempo?

Indignada

Acabei de saber, outra vez, que aparece publicidade nos postes, coisa que eu, como administradora, não visualizo. Ainda mais, por que não recebo dinheiro por tal publicidade, embora alguém tenha afirmado ser rentável para mim e desagradável para quem cá vem. Quem me dera a mim receber uns trocos, fazia cá uma jeitaça! Há dúvidas?

Mas que lindas cabrinhas!

As que enfeitaram o presépio. Lindas mesmo.

Assim que ele foi...

...o aeroporto fechou. Um voo proveniente de Lisboa foi desviado para o Porto Santo, o avião da Easyjet proveniente de Londres, foi para Tenerife. Eu pergunto: porque razão quando estou a chegar de férias nunca vou "de férias" para outra freguesia? Azarada eu, sem sorte também, pois sei de quem esteve três dias num hotel de luxo com todos os luxos próprios devido ao aeroporto, do Funchal, estar encerrado. Só eu...

Bom dia para ti também

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Bom dia, bom dia a toda a gente eu hoje estou semenas, por isso, não estou contente. Ora, semenas é pouco para caracterizar o meu estado. Estou rouca, constipada, sem forças no corpo, por isso, adivinha-se um dia bem bom. Ou não. E, hoje, o mê bisalho vai, vai se o aeroporto não estiver fechado, é que o prognóstico para o dia de hoje não é agradável. Por isso, bom dia para ti, para ti e ainda para ti. Esqueci-me de alguém? Fotografia: Massaroco, planta endémica da ilha da Madeira.

Há 36 anos atrás estava assim

E não é que o dia de hoje está igual ao dia em que me casei? Dizem, não sei se é certo, mas também quem sou eu para duvidar, que boda molhada é boda abençoada, só sei que nesse dia praguejei a chuva, praguejei o vento, o frio, e as poças d' água no chão que me fez molhar o longo vestido branco e torná-lo preto. E hoje o dia traz-me à memória esse longínquo dia em que disse sim na presença de pessoas que me são muito queridas e, que, infelizmente, não estarão presentes, hoje, à noite, no jantarinho ao casalinho jovem, que, com apenas 22 anos resolveram tomar as rédeas da vida. E assim se continua com as rédeas na mão...

E aos sete dias de Janeiro...

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...Casava eu com o mê senhor, pelas quatro da tarde, de uma tarde chuvosa, escura e fria. E faz hoje precisamente 36 anos, 13 140 dias, sem contar com os dias a mais dos anos bissextos, e muitas horas, minutos e segundos. E por ser dia de festa cá vamos nós festejar com os filhos que nasceram desse casamento, com o genro e a nora e...sem esquecer as Minhas Pulgas que fazem a alegria cá dos avós. Se me perguntarem se tem sido fácil, responderei que...tem dias bons, outros muito bons, outros assim-assim e ainda outros para esquecer... Por isso digam lá bem alto para que vos oiça: Felicidades. E desejem que venham mais 36 anos. Não sei é se aguento, mas quem já aguentou metade... Fotografia: Barragem do Ermal, Julho de 2012.

Novamente, quem quer ser milionário e as barbaridades que se respondem

Qual o rio português que nasce na serra da Estrela? Opções: Tua, Mondego, Tejo e Douro. Dúvida? Claro que sim, e o concorrente embicava para o Tua. Ajuda do público para a resposta. Conclusão: o público é mais sabedor que os concorrentes que por lá aparecem. Que vergonha! Mais valiam não mostrar a burrice em público. Fiquem em casa, pah!

De volta ao baú

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E porque as Festas estão no fim, e por que as decorações daqui a dias serão desmanchadas e guardadas, e porque é sempre bom recordar, aqui deixo um arranjo de natal que ainda está em cima da mesa e que, daqui a dias, estará no baú.

Eu não sei vocês....

...E vou falar por mim para dizer algo que se calhar não acontece só a mim. O Natal deixa-me de rastos. Cansada, sem força nas pernas, com uma vontade mórbida de estar na cama de canela estendida ou no sofá. Fico a modos que calaceira, preguiçosa, tipo gato ao sol. E por falar em gatos, para não falar só de preguiça, adorava ser gato. E porque querias ser gato, ó mulher de meia serra, perguntam vocês. Para ter justificação para esta preguiça. Para estar todo o santo dia e santa noite esticada em alongamento, para ter comida, cama e uma tina de água fresca e não ter preocupações, nem contas a pagar nem horários a cumprir. Quem mais queria ser gato? Só dilemas esta minha vida

Nós por cá...

... Continuamos na "visita da lapinha" a constatar que o "Menino Jesus mija". E mija bem. Cá, na Região, a Festa prolonga-se até ao Varrer dos Armários que é o dia em que dá por concluída a quadra natalícia, ou seja o dia de Santo Amaro. Diz-se "varrer dos armários" pois que nesse dia coloca-se em cima da mesa as iguarias feitas pelo natal à espera de quem venha bater à porta munido de pá e vassoura para varrer os armarios. É o dia em que, também, se desmancha a lapinha e  o pinheiro. E hoje, tenho a família, alargada, em casa para jantar.  Será o jantar de despedida do Bisalho e sua madame que rumam ao seu porto...de abrigo , deixando cá a gente cheios de saudades. Mas a vida é feita destes encontros e reencontros e, há que aceitar. E eu aceito, mas custa, caramba.

Quem quer dar uma voltinha...

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...Na minha lambreta? Motorizada? Não nada disso. Não tenho lambreta, nem vespa, nem  mobilete  e muito menos uma acelera, mas se tivesse, era sabido que eram os primeiros a dar a tal voltinha. Tenho é um  Tablet.  Um  tablet, assim como uma barra de chocolate branco e saboroso como eu desejava, oferta cá da família e, para isso, juntaram-se os filhos, o genro, a nora e os netos para me ofertarem uma coisa que andava a namorar há muito tempo e, sempre que via um os meus olhinhos não despregavam da coisa e até lacrimejavam devido ao esforço de não fechar e, como fiz anos ali para o mês do Natal ainda por cima perto mesmo do dia, a oferta veio antecipada para que eu já brincasse ate à Festa com esta coisa. E os meus braços tremeram quando vi a tal coisa! E prontes, esta coisa de andar de lambreta, como eu e as Minhas Pulgas chamamos ao dito tablet,  tem-me afastado do blogue. Vamos dar uma voltinha na minha coisa nova? Venham daí...